Artes plasticas naif sinval medeiros

Retratando são paulo

Retratando são paulo
Retratando são paulo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

thiago fogolin este e meu parceiros das rua

A história de Thiago Fogolin é curiosa, pois ele estava totalmente estagnado no curso de Design Gráfico quando começou a fotografar mendigos. Às vezes, a gente acha que sabe para o que tem talento, mas acaba descobrindo que nasceu mesmo foi para outra coisa. Num dia qualquer de 2008, Thiago resolveu pintar uma tela a partir de certa foto que havia tirado de um senhorzinho na rua. Por qualquer motivo, na mesma semana, cruzou com o personagem de seu quadro na rua, dançando bêbado e cantando. Seu nome era Sinval Medeiros, um morador de rua que acabou se tornando artista plástico e teve trabalhos expostos no metrô e no Memorial da América Latina.

Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:

thiago fogolin este e meu parceiros das rua

A história de Thiago Fogolin é curiosa, pois ele estava totalmente estagnado no curso de Design Gráfico quando começou a fotografar mendigos. Às vezes, a gente acha que sabe para o que tem talento, mas acaba descobrindo que nasceu mesmo foi para outra coisa. Num dia qualquer de 2008, Thiago resolveu pintar uma tela a partir de certa foto que havia tirado de um senhorzinho na rua. Por qualquer motivo, na mesma semana, cruzou com o personagem de seu quadro na rua, dançando bêbado e cantando. Seu nome era Sinval Medeiros, um morador de rua que acabou se tornando artista plástico e teve trabalhos expostos no metrô e no Memorial da América Latina.

Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Nota de esclarecimento

Venho atraves deste comunicado esclarecer porgue eu tenho recebido varios email sobre a morte de um artista chamado sinval e triste mais as artes plasticas brasileira realmente perdeu um grande artista que era o sinval garcia graças a Deus comigo nao aconteceu nada e agradeço a atençao de todos

Nota de esclarecimento

Venho atraves deste comunicado esclarecer porgue eu tenho recebido varios email sobre a morte de um artista chamado sinval e triste mais as artes plasticas brasileira realmente perdeu um grande artista que era o sinval garcia graças a Deus comigo nao aconteceu nada e agradeço a atençao de todos

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cultura e Divers�o



  • Ex-morador de rua vira pintor em São Paulo


Sinval: arte autoral e primitiva no Vale do Anhangabaú

Ex-morador de rua e viciado em bebidas é salvo por misteriosa voz enquanto dormia na Avenida São João. Como a arte é fonte de conhecimento e de transcedência espiritual, durante 45 anos ele se manteve distante dessa simbiose.

Nascido na cidade de Currais Novos (RN), em 5 de dezembro de 1962, Sinval G. Medeiros, 45, jamais teve qualquer tipo de contato com escola de artes plásticas.

Estudou até o 2º ano do ensino fundamental e depois de percorrer vários estados, incidentalmente migrou para São Paulo em 1990; apenas tinha em mente trabalhar e viver com dignidade.

Em meados de 1998 o destino preparou-lhe algumas surpresas entre as quais transformá-lo em morador de rua e alcoólatra. Para sobreviver fazia pequenos trabalhos, como por exemplo, pagar contas para taxistas e camelôs, e como recompensa, recebia entre R$ 2 e 3 para manter o vício.

Nas ruas ele foi agredido fisica e moralmente. Ele ainda se lembra de um aniversário da Cidade de São Paulo quando dormia e foi acordado por um motoqueiro: "acorda, hoje não é dia de dormir até tarde é aniversário da cidade", disse o motoqueiro, que em seguida, lhe agrediu com chutes.

Sinval bebia para tentar esquecer o quanto seria difícil enfrentar mais uma noite na rua, exposto não só às intempéries as também à violência humanas

artista sinval medeiros no site ig.com